segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Reagindo a pessoas tóxicas




Particularmente, eu conheço muitas pessoas. Eu gosto de fazer novas amizades e manter as velhas. Me sinto muito bem ao lado de alguns amigos e familiares. São pessoas positivas, alegres e que posso contar sempre, mas existem também aquelas pessoas que trazem más energias. Pessoas que sugam a gente, sabe? Segundo os psicólogos, são os vampiros emocionais. Porque é bem assim mesmo!
Eu Convivia de boa com essas pessoas, quer dizer não tão de boas. Tentava ser amistosa e simpática. Me submetia a conviver com elas. Quando essas pessoas iam embora, eu me sentia super mau. Batia uma tristeza enorme. Eu até dizia aqui em casa: “Cara, eu não sei, mas quando fulano vem qui eu me sinto tão triste.” Com o tempo fui ganhando autonomia emocional e tomando atitudes que afastaram essas pessoas. Não foi nada planejado. Mas, surtiu um bom resultado. Percebi que não era obrigada a conviver com essas pessoas. Isso foi libertador!
Me afastar de indivíduos tóxicos nem sempre foi fácil, na maioria das vezes eles não estão abertos para o diálogo e só tão um tempo quando tem uma briga feia. Eu decidi escrever sobre isso porque sei que há inúmeras pessoas nessa mesma situação e que eu posso até ser tóxica na vida de alguém. Sei que é ruim, mas adoraria saber disso.
Depois que essas pessoas vão embora da minha vida, bate uma culpa enorme e a dúvida de quando voltaremos a nos falar? Eu até cogito em fazer um convite, mas pondero em ter que conviver com aquela pessoa novamente ou manter a minha paz emocional equilibrada.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Como recuperar o habito de ler



Fiz um post falando sobre como recuperei o hábito de ler. E nesse quero trazer algumas dicas legais que vão te ajudar nesse processo. Sabendo que isso requer tempo e paciência. Às vezes, dependendo de cada um, até um pouco de sacrifícios. Mas, se ler é importante pra você, vai valer a pena.
  • ESCOLHA O LIVRO CERTO

Antes de tudo, você precisa escolher um livro que sabe que não vai abandonar no meio da leitura. Isso pode ser um passo incerto. Escolha um com uma linguagem fluida e acessível. Particularmente, prefiro os romances. Porque despertam a curiosidade e prendem você na leitura. Não precisam ser obras grandes. Podemos começar devagar.

  • ARRUME TEMPO E  LUGAR CERTO

Quando você trabalha ou estuda, ou faz os dois. Arrumar tempo é quase impossível. Qualquer momento livre é pra descansar, cuidar da casa ou dá uma olhadinha nas redes sociais. Que tal ler um pouco antes de dormir ou preencher o ócio dos finais de semana com a leitura. Não é muito minha praia ler em filas ou em meio a muita gente. O barulho super torna tudo mais estressante. Ler no ônibus ou em qualquer veículo em movimento também não é recomendável, pois é prejudicial aos olhos. 

  • DIMINUA O USO DAS REDES SOCIAIS

As redes sociais são muito boas. Você ver pessoas, conversa com elas e até faz negócios. Mas, não podemos negar o fato de que passamos muito tempo nelas e nem percebemos. Só rolando o feed e esperando um BAFO. Se você tem auto controle, ótimo! Se não, a melhor opção e desinstalar por um tempo. Pra ter mais tempo livre.

  • TENHA  EM PDF

Pra quem tem um Kindle, massa! Se você não tem, como eu, use o PDF do celular ou computador. Ler na versão impressa é o máximo, mas se isso não for possível, não tem problema ler em PDF. Só cuidado com a iluminação que prejudica muito a vista. Eu sempre falo dos olhos porque uso óculos e acho muito ruim tudo que prejudica os olhos. Escolha ler em locais claros ou com a luz acessa.

  • GRUPOS DE LEITURA

Eu participo, mas quase não vou. Fui uma vez, mas é incrível. Você conhece pessoas que também são apaixonadas por leitura e isso te incentiva. E também é legal, conhecer novas obras e trocar experiências. Até mesmo se você não leu o livro kkk Tipo eu!


  • NÃO VEJA COMO OBRIGAÇÃO

As pessoas não precisam saber o que você estar lendo. Leia por prazer e não porque isso vai te trazer status. Leia para atribuir a sua vida. Use a leitura como forma de reflexão do mundo. É muito importante: nem todas as pessoas gostam de ler. Então, comece por si mesmo. Tenho experiência com isso.

Essas dicas parecem com o que você tem em mente? O que você faz ou fez?


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

As dificuldades de fazer uma faculdade, morando longe de casa!



Como é complicado para algumas pessoas conseguir cursar uma universidade. Principalmente, longe de casa, sem o contato com parentes, os cuidados dos pais. Morando em apartamentos pequenos e comendo mal. Vivendo constantes momentos de solidão e dúvidas. Sabendo que seus pais estão ralando para manter você e com aquela ideia constante de economizar. Vivendo na expectativa de conseguir uma bolsa auxilio qualquer coisa. E não podendo compartilhar isso com ninguém. Quando seus pais ou parentes ligam, você tem aquele receio de dizer o que, realmente, sente ou acontece, pra não preocupar eles.

Então, você tem tempo de mais pra estudar, liberdade pra fazer coisas que não podia fazer em casa que, às vezes, se transforma em insegurança. Você pode até se cobrar demais. Se perguntar, o que pode te deixar animado? O que pode fazer com todo esse tempo? As pessoas não estão tão dispostas a passar horas com você no telefone. Você simplesmente, quer desistir. Sem falar, em outras situações, onde você não depende dos pais pra viver e tem incessantemente que arrumar maneiras de se virar para pagar as contas. Esse é seu sonho e é importante pra você.

Todo esse post porque soube de uma notícia que, felizmente, não acabou em um fim trágico. Eu não sei descrever com exatidão o que é ser um estudante morando longe de casa. O que posso é imaginar, por isso seria muito importante compreender os sentimentos que se passam. Você pode dizer sobre sua experiência aqui e como conseguiu ou consegue superar tudo isso.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Como recuperei o hábito de ler...



Muito cedo, adotei o hábito da leitura. Durante o ensino fundamental, eu passava o recreio na biblioteca. Não tinha muitos amigos. Não ia ficar batendo perna sozinha. Quando alguém me chamava eu ia, com certeza. Eu vivia pegando livro emprestado. Durante o ensino médio, o hábito continuou. Passava o intervalo na biblioteca, agora com menos frequência, também podia acessar os computadores lá. Foi ai que criei o blog e dividia meu tempo entre ele e os livros. Também encontrei novos amigos e vivia batendo perna.

Quando terminei o ensino médio, comecei a trabalhar e fiquei mais distante das bibliotecas. Logo, parei de ler e não tinha costume de usar PDF. Nem sabia utilizar essas ferramentas direito. Então parei de ler. Foquei no próximo Enem, passei o ano trabalhando e tentando estudar pro exame. Fui selecionada pra cursar Licenciatura Plena em Ciências Sociais. O curso é 99% leitura. Como eu trabalhava 40 horas mal conseguia acompanhar o ritmo das aulas. A minha semana era exaustiva. Ficava super mal porque sempre estava por fora do assunto.

No segundo período, conheci um professor que nos deu um conselho. Ele disse que não podíamos apenas ler os textos do curso, que precisávamos da literatura para ser sensíveis ao mundo e não apenas intelectuais secos. Eu amei. Queria seguir o conselho, mas não tinha tempo. No terceiro período, parei de trabalhar e conheci o grupo de leitura Leia Mulheres, uma das organizadoras era minha professora. Ela convidou nossa turma pra participar. Eu queria muito ir. Não tive tempo de ler o livro. Nesse momento só conseguia ler os textos do curso.

Decidi que nas férias de julho ia me lançar um desafio: Ler vários livros de literatura. Comecei pelo livro (Hibisco Roxo) que ia ser tema do grupo de leitura, que já tinha passado. Então, fui a fundo. Amei a obra. Para quem não conseguia ler nem os textos das aulas, li 4 livros nas férias: Hibisco Roxo, Cartas para minha mãe, O mundo de Sofia e Meio Sol amarelo (esse terminei quando já tinha iniciado as aulas). Desde então, luto pra conciliar as duas coisas: teoria e literatura.

Um monte de coisas tiveram que acontecer pra que esse habito de ler voltasse. Desemprego, conselhos, menos redes sociais. O tempo que passava na TV e na net, passo nos livros. Gosto muito de novela mexicana e Youtube, é claro. Mas, consumo menos. Às vezes exagero. Nesse momento da vida, ler é conhecimento, mas, além disso, é poder ser quem eu não sou e ir onde eu não posso.


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O Que Faz Um Orientador Social Lúdico?



Cuidar de crianças, principalmente, na fixa etária entre 3 e 6 anos de idade, exige disposição física, paciência e responsabilidade. Lembre-se que você precisa gostar de crianças e manter uma boa relação com elas. Um Orientador(a) Social Lúdico(a) é responsável por um grupo de crianças com um número significativo. 

O projeto faz parte  dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. É essencial que o Orientador Lúdico, seja atento e sensível. Leia sobre o assunto para se aprofundar; e ouça o que familiares e usuários têm a dizer. Esteja aberto para orientações e ideias.

Isso não significa que o profissional tenha que se ausentar de sua autoridade. As crianças precisam compreender que o Orientador é alguém que elas precisam respeitar e ao mesmo tempo podem confiar. Isso só é adquirido através de uma convivência harmoniosa. Abuso de autoridade também é uma forma de violência.

O Orientador não é um "professor". A orientação não é um reforço escolar, sim, um momento de aprendizagem através da brincadeira e da convivência. O que não exclui a possibilidade de elaborar atividades que incentive o reconhecimento dos números, cores e letras. 

Essas são algumas funções desse profissional:

  • Elaborar e realizar atividades lúdicas, com temas voltados para a família, cultura, cidadania, dentre outros valores e temáticas; 
  • Manter uma relação de afeto e respeito entre profissional e criança;
  • Incentivar por meio de brincadeiras a prática da convivência;
  • Instigar a curiosidade e criatividade da criança por meio de contação de histórias, desenhos e pinturas;
  • Observar e analisar o desenvolvimento de cada criança;
  • Elaborar planejamentos mensais e trimestrais, que nortearam suas atividades, em conjunto com o  técnico de referência do projeto.
  • Manter uma boa relação com sua equipe de trabalho.
  • Realizar encontros entre familiares e crianças, valorizando a troca de experiências e o contato entre eles.
  • Auxiliar, quando necessário, a criança a usar o banheiro ou com a alimentação.
  • Incentivar a criança a desenvolver, certas atividades sozinhos, como: calçar sapatos, beber água ou usar o banheiro.

Lembre-se que o ambiente precisar ser confortável, não só fisicamente, tem que ser um lugar onde a criança encontre amor, respeito, segurança, alegria e sempre queira voltar. Esteja sempre atento para ouvir. 

Esta á uma experiência rica. Posso garantir, que você vai aprender mais do que ensinar. Use toda sua criatividade para criar brinquedos, jogos e histórias. Leia sobre a educação de crianças nessa faixa etária e esteja disposto(a) todos os dias porque os pequeninos já acordam no 220 walts!

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